Sarah Osbourne




Sarah Osbourne foi uma das três primeiras mulheres a serem acusadas de bruxaria nos julgamentos das bruxas de Salém. Nascida Sarah Warren, casou-se com um homem conhecido como Robert Osbourne. Ela se mudou com o marido para a vila de Salém, em 1662, onde o casal tinha dois filhos e uma filha: Joseph, James e Elizabeth. Robert morreu em 1674, deixando Sarah viúva. No início do ano de 1692, Betty Parris e Abigail William adoeceram e ambas as meninas afirmaram que Sarah Osbourne, junto com Tituba, foram as culpadas. Elizabeth Hubbard também acusou-se vítima de Osbourne, dizendo que ter sido furada por agulhas de tricô invisíveis (forma primitiva do Sectumsempra). Ela e Tituba foram consideradas párias sociais, embora que tenha sido por razões diferentes. Quando começou a montar o Instituto Bruxas de Salém com sua parceira, a frequência de Sarah à Igreja foi reduzida à zero. Nos registros trouxas, a justificativa dada para sua ausência nos cultos religiosos é que, após a morte de seu marido, a fundadora haveria se tornado uma concubina e contraído moléstias terríveis. O mandato de detenção de Sarah Osbourne foi escrito em 1 de março de 1692, data em que o Instituto foi inaugurado. Ela possuía uma forte aptidão para Duelos e Trato das Criaturas Mágicas, além da naturabilidade em legilimência específica no uso animal. Às vezes, Sarah assustava Tituba com ideias macabras de criação de quimeras. Uma de suas mais famosas criações é a Samtlo, uma criatura inteligente e dotada de fala que possui cabeça de mulher, duas pernas e asas com plumas negras de três metros de envergadura; rumores indicam que a criatura ainda estaria viva. Além disso, sua idolatria por felinos era tão ampla que ela fez questão de passar seus ensinamentos para suas aprendizes. Ensinou um dom mágico raro, o Elo, que incita uma forte ligação com algum animal, podendo ensiná-lo a falar e, até mesmo, controlá-lo.
Tituba Indian




Tituba Indian foi uma escrava do século dezessete que pertenceu a Samuel Parris. Foi a acusação matriz que gerou o incidente sobre magia em um povoado de Massachusetts. Nasceu no meio dos povos Arawak, uma tribo indígena localizada no Caribe (conhecido como Nova Espanha, em sua época). As primeiras acusações caíram sobre ela, quando a filha e a sobrinha de seu dono começaram a sofrer convulsões frequentes e de origens desconhecidas. Parris flagrou a escrava negra a preparar alguma poção no porão de sua casa. Ele a culpou de más intenções e foi infeliz na escolha. Tituba estava, na verdade, criando formas de defasar as doenças das crianças e enfrentar os verdadeiros vilões da história: bicórnios que rondavam a região para se alimentarem das crianças enfermas. Após as inúmeras acusações, cedendo à exaustão e ciente do seu poder, Tituba legitimou-se, sarcasticamente, como uma vívida serva do diabo. Para os trouxas, ela é um verdadeiro mistério e todos os documentos escritos com seu nome são baseados em suposições caóticas e de religiosidade duvidosa. Mas, diferente da sociedade trouxa, tem-se conhecimento de todos os feitios de Indian dentro da sociedade bruxa. Sabe-se que Sarah Osbourne, uma socialite de Salém da época, entrou em contato com Tituba ao saber dos seus indícios de magia. Ao ser feito, ambas se descobriram como bruxas e passaram a trocar conhecimentos, identificando-se com os ramos seguidos. Após longos anos de amizade, as duas decidiram, enfim, abrir uma instituição para garotas com inclinação forte à magia, com o objetivo de livrá-las dos julgamentos católicos rigorosos, imperdoáveis e irreversíveis. Tituba foi uma das maiores alquimistas do mundo bruxo e sabe-se, também, dos seus talentos naturais na arte de ocultar os pensamentos. Isso foi ensinado a suas aprendizes e é uma das tradições na escola.